Parque Pleistocene: a ideia que está a restaurar os ecossistemas no Ártico



O degelo da camada Permafrost, no Ártico, tem sido um dos problemas levantados pelos especialistas devido às alterações climáticas. Este acontecimento potencia a emissão de gases poluentes para atmosfera, dado que este solo contém altos níveis de dióxido de carbono (CO2), acelerando o aquecimento global.

O projeto de Sergey Zimov, o Parque Pleistocene, situado na Sibéria, teve inicio em 1996 e já está a ter resultados positivos. A ideia tem como objetivo restaurar os ecossistemas no Ártico, introduzindo rebanhos de renas, alces, bisontes, cavalos e ovelhas para pastar na tundra. Há 10 mil anos estes ecossistemas perderam-se devido à ação humana, e o cientista planeia agora recuperá-los.

Entre os benefícios obtidos destacam-se o aumento da vegetação, o facto do solo estar a armazenar mais carbono e o aumento da renovação de nutrientes. “Não podemos afirmar que já conseguimos estabelecer um ecossistema de pastagem altamente produtivo (ainda há muito por fazer), mas estamos a avançar nessa direção”, explica a equipa no site.

Um estudo publicado na Nature garante que, introduzir de forma correta estes animais herbívoros na tundra, pode contribuir para a diminuição do aquecimento do solo e para a preservação de 80% do permafrost até 2100.





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