Patrick Monteiro de Barros insiste em trazer o nuclear para Portugal



Apesar dos graves acidentes nas centrais nucleares do Japão, Patrick Monteiro de Barros, um dos maiores defensores da construção de centrais nucleares em Portugal, continua a defender esta opção.

“Portugal tem capacidade para ter uma ou duas centrais”, explicou hoje o accionista da Petroplus ao Diário de Notícias.

“A questão central é que, se quisermos ser competitivos e ser um País que produz e que exporta, temos de ter acesso à energia, e nos próximos anos a solução mais competitiva, em termos de preço, mais limpa, em termos de emissões de CO2, e mais segura, é o nuclear”, defende Monteiro de barros.

De acordo com o empresário, a energia nuclear é hoje “a forma mais económica, mais segura e mais limpa de produzir energia eléctrica em grande quantidade”, dando como exemplo as recentes apostas de países como Itália, Finlândia e Espanha – e do Brasil, que vai construir seis centrais nucleares – neste tipo de energia.

“Qualquer país que queira ter acesso a energia abundante deve estudar e eventualmente adoptar esta forma de energia. Não há nenhuma razão, neste momento, que indique que só porque houve este evento no Japão se deve desistir no nuclear”, reforçou Monteiro de Barros.

“[Foi] um evento muito grande, mas teve a sua origem num dos piores terramotos de sempre”, concluiu o empresário, que explica que o debate sobre o nuclear não deve ser “congelado”.

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