Pavilhão de Portugal acolhe a maior instalação efémera de cortiça do mundo



O Archi Summit 2017 realiza-se no Pavilhão de Portugal, em Lisboa, nos dias 6 e 7 de Julho, juntando os maiores nomes da arquitectura internacional e apresentando uma surpresa especial. É que o evento será, também, o mote para a maior exposição efémera de cortiça alguma vez feita no mundo, um projecto que irá envolver cerca de 5 mil blocos de aglomerado negro de cortiça 100% natural, numa clara manifestação pela preservação do meio ambiente e do próprio sobreiro, a Árvore Nacional de Portugal.

Para que tudo ganhe forma, o gabinete de Manuel Aires Mateus, autor do projecto, bem como os SAMI de Setúbal, co-autores da obra, traçaram um objectivo ambicioso: cobrir 2 mil metros quadrados, precisamente a totalidade da área exterior do Pavilhão de Portugal, com cortiça. Esta área corresponde à conhecida “pala” do Pavilhão de Portugal, uma obra projectada pelo galardoado Álvaro Siza Vieira para a Expo 98.

No total, a intervenção ultrapassa os 760 metros cúbicos de cortiça, o que a torna a maior de sempre feita à escala mundial. O material seleccionado para este projecto de grande escala – a cortiça – deveu-se à portugalidade do mesmo, enquadrando-se no evento na perfeição, já que a sua organização é 100% portuguesa (embora acolha visitantes de várias nacionalidades) e decorre num edifício projectado por um dos maiores arquitectos portugueses.

Para além da cortiça, que foi fornecida pela Corticeira Amorim, líder mundial no sector da cortiça, outros materiais serão utilizados para representar a história e a cultura portuguesa como, por exemplo, as cerâmicas da Margres (o principal sponsor do evento) e da Love Tiles, ambas marcas líderes no fabrico de grés porcelânico em Portugal. 

Resta dizer que a 3ª edição do Archi Summit marca o regresso de Álvaro Siza Vieira às conferências, bem como a visita a Lisboa de grandes nomes da arquitectura mundial como, por exemplo, Valerio Olgiati, conceituado arquitecto sueco, o atelier suíço E2A Architects, o belga De Vylder ou o alemão Arno Brandlhuber.

Foto: Archi Summit





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