Peixe capturado na baía de Luanda morreu por asfixia e é impróprio para consumo



O Ministério da Agricultura e Pescas angolano anunciou hoje que a “redução dos níveis de oxigénio” esteve na base da morte, “por asfixia”, do peixe na baía de Luanda, desaconselhando a sua comercialização e consumo.

A mesma fonte governamental disse ter detetado também “muitas microalgas”, produtoras de biotoxinas e nocivas para o consumo humano, no pescado capturado na baía de Luanda.

Em 05 de agosto, o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Marinha (INIPM) angolano foi notificado pelo comando da Polícia Fiscal Marítima da Ilha de Luanda sobre a ocorrência de peixes mortos e alteração da coloração da água.

Num comunicado hoje tornado público, o INIPM afirmou que, na sequência das análises realizadas às amostras de água, constatou a diminuição dos níveis mínimos de oxigénio na água.

Segundo o órgão tutelado pelo Ministério da Agricultura e Pescas, o registo de ventos fracos, nesse período, “dificultou a mistura das massas” o que concorreu para a “estagnação” agravada com a redução dos níveis de oxigénio no mar.

De acordo com a nota, concentrações baixas de oxigénio dissolvido “alteraram o fator de condição das espécies, que em casos extremos como o do dia 05 de agosto, levou à mortandade dos peixes por asfixia”.

O INIPM assegurou ainda que, dentro do seu programa de investigação, dará continuidade à monitorização ambiental da baía de Luanda para no futuro, em colaboração com outras entidades, estabelecer um sistema de alerta.





Notícias relacionadas



Comentários
Loading...