Pirâmide mais velha do Egipto está a ser destruída (com FOTOS)



A Pirâmide de Djoser, considerada a mais velha do Egipto, está a ser destruída pela equipa que, ironicamente, a tenta restaurar. O alerta está a ser dado por activistas egípcios, que alegam que a empresa escolhida para a acção de restauro, Shurbagy, não tem a experiência suficiente para uma empreitada deste tamanho.

“Está a ser cometido um crime”, denunciaram os activistas ao Ministro das Antiguidades, Mamdouh al-Damaty.

Situada em Saqqara, a pirâmide tem 4.600 anos e está em perigo de desabar desde o sismo que abalou a região, em 1992. “Tecnicamente, foi cometido um crime. As novas paredes construídas da parte de fora da pirâmide são uma construção moderna, o que põe em causa os standards internacionais de restauro: não se pode acrescentar mais de 5% à construção”, explicou Amir Gamal, representante da Non-stop Robberies.

De acordo com o responsável, estes acrescentos estão a colocar pressão na estrutura, pondo-a em risco de colapso. Toda a estratégia de recuperação da pirâmide foi cancelada pela instabilidade político-social do País. Em Outubro de 2012, o Ministério das Antiguidades anunciou que o trabalho tinha parado devido à incapacidade de pagar aos empreiteiros.

Então, o trabalho passou para as mãos da Shurbagy, que já terá sido responsável pelo colapsou de uma das secções da pirâmide. Por outro lado, a empresa não concluiu seis dos últimos contratos que lhe foram adjudicados nos últimos nove anos e nunca restaurou um sítio arqueológico.

Segundo o Inhabitat, as pirâmides do complexo de Saqqara foram desenhadas pelo engenheiro e arquitecto Imhotep e são consideradas o monumento de corte de pedra mais velho do mundo.

Fotos: Arian Zwegers / Institute for the Study of th / momo / Jay Galvin / miriam.mollerus / Vincent Brown / zolakoma / Rick Manwaring / upyernoz / Creative Commons

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