Plástico em tempo de Covid-19: amigo ou inimigo?



O plástico é um material muito prejudicial para o meio ambiente, não só pela sua composição mas também pelo tempo que leva a decompor. Existem aglomerados de lixo plástico no mar, um perigo para os ecossistemas e para o habitat de muitas espécies marinhas. Quando este material se começa a decompor, transforma-se em micro ou nanoplásticos invisíveis a olho nu, mas igualmente perigosos.

Os ambientalistas têm vindo a alertar para se utilizar cada vez menos este material, no entanto, com o surto da pandemia a nível global os esforços estão a ter um retrocesso.

O plástico tem se revelado um bom aliado no combate ao contágio e à prevenção do vírus, através das luvas, das máscaras e das viseiras. Contudo, também os sacos de plástico descartável estão a voltar a ser usados, tanto nas compras como para deposição de resíduos contaminados.

Ao contrário do que se pensava, um estudo recente da The New England Journal of Medicine (NEJM) revelou que o vírus pode permanecer até 72 horas, ou seja três dias, em plástico. Por outro lado, pode ficar apenas até 24 horas em papel, cartão e tecidos.

Com o setor económico em risco teme-se igualmente que as empresas não mantenham os planos propostos aliados a uma economia circular.

É necessário reforçar que a poluição de plástico trás inúmeras consequências, e que uma situação temporária não pode estragar todo um processo que se tem desenvolvido pelo bem estar do Planeta, das espécies e das gerações futuras.





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