Polícia brasileira destrói 10 acampamentos ilegais de mineiros no Amazonas



A polícia brasileira destruiu 10 acampamentos de garimpeiros ilegais no estado do Amazonas e multou os responsáveis em 4,5 milhões de reais, cerca de 865 mil euros, anunciou no domingo a imprensa do país.

O balanço final, divulgado pelo serviço estatal de notícias Agência Brasil, e que começou a ser parcialmente divulgado desde sexta-feira, indicou que a ação da chamada Força-Tarefa de Segurança Pública Ambiental foi levada a cabo na selva de Urapadi.

Nos acampamentos, localizados no município de Maués, a 267 quilómetros de Manaus, a capital regional, foram apreendidas 13 escavadoras hidráulicas, nove motos todo-o-terreno, 61 tendas, 16 geradores, 20 motores de bomba, sete dragas e nove armas de fogo.

A ação policial segue-se a uma outra no estado vizinho de Roraima, também fronteiriço com a Venezuela, na qual quase todos os 20.000 garimpeiros ilegais na terra indígena Yanomami foram expulsos pelas autoridades.

O Parque Nacional da Floresta de Urapadi foi criado em 2016 junto com outras quatro unidades de conservação ambiental entre as bacias dos rios Madeira e Tapajós, numa área com aves e macacos endémicos, alguns deles ameaçados de extinção.

A região também abriga 800 espécies de aves, quase metade das registadas em todo o país, e de peixes, alguns ainda não identificados pela ciência e cujas espécies também estão ameaçadas pela poluição por mercúrio causada pelo garimpo ilegal nos rios.





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