Poluição: Quercus pede que se proíbam largada de balões



As largadas de balões continuam a aumentar. Este verão foram a alternativa aos tradicionais foguetes nas festas populares, depois de estes terem sido proibidos com o objetivo de prevenir incêndios florestais. Em comunicado, a Quercus indica que enviou ao Ministério do Ambiente com conhecimento a todos os Grupos Parlamentares e Partidos com assento na Assembleia da República um novo pedido para a adoção de medidas que proíbam a “largada de balões”.

A razão de ser deste pedido prende-se com o facto de os balões serem de plástico, por vezes equipados com lâmpadas LED usadas particularmente em libertações noturnas de eventos festivos. Após a sua libertação, os balões acabam por ir parar às matas mais próximas ou aos meios marinhos (rios, lagoas, mares ou oceanos). Diz a Quercus que, aliás, em limpezas de matas e praias é frequente encontrarem-se vestígios de balões.

“Como é do conhecimento geral, o plástico é um material duradouro, havendo assim uma grande probabilidade de estarmos a armazenar na natureza milhares destes exemplares com os impactos negativos que lhes estão associados” diz a associação em comunicado. “Ao fim de alguns anos vão perder a cor, fragmentar-se em pedaços mais pequenos e serão certamente confundidos com alimentos e ingeridos por espécies de pequeno ou grande porte, acabando estas por morrer.”

O combate à poluição marinha tem sido um objetivo Europeu e há inclusive avanços na tentativa de reduzir a utilização de matérias em plástico com utilização única, por forma a contribuir para a minimização da poluição marinha.

A Quercus indica que compreende as causas que estão normalmente na origem destas iniciativas, mas reforça que qualquer que seja a causa não poderá prejudicar outra, pelo que recomendam a substituição das atividades de largada de balões por outras iniciativas com menos impacto ambiental.





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