Portugal e UE desenvolvem gestão de resíduos sólidos em Cabo Verde



A ilha do Maio, Cabo Verde, onde vivem cerca de seis mil pessoas, vai ter um centro para processar resíduos sólidos, no âmbito de um projeto com apoio da União Europeia (UE) e Portugal, foi hoje anunciado.

O projeto de três anos “terá como resultado principal a construção e operacionalização de um Centro Integrado de Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos”, com apoio técnico da Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto (LIPOR), anunciou a embaixada portuguesa, em comunicado.

“O projeto pretende contribuir para que o município do Maio garanta uma gestão eficaz e sustentável dos resíduos sólidos, através da criação de um sistema de recolha, tratamento e valorização dos resíduos e da sensibilização da população para as questões ambientais”, detalhou.

A ilha do Maio está situada no grupo do sotavento de Cabo Verde.

Com 273 quilómetros quadrados, está cerca de 30 quilómetros a leste de Santiago, a principal ilha, que se avista no horizonte e onde esta sedeada a capital do arquipélago, Praia.

Apesar de estar rodeada de praias em estado quase virgem e ter outros pontos de interesse a pontuar uma paisagem árida, a ilha tem tido dificuldades em fixar projetos turísticos, com que espera reter a população e dinamizar a economia.

O projeto CITRES MAIO – Centro Integrado de Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos na Ilha do Maio conta com cofinanciamento da UE e da Cooperação Portuguesa através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. que assegurará também a implementação do projeto na modalidade de cooperação delegada.

Os parceiros cabo-verdianos são a Câmara do Maio, o Ministério da Agricultura e Ambiente, a Direção Nacional do Ambiente, a Agência Nacional de Água e Saneamento e a Empresa Água e Energia do Maio.





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