Portuguesa radicada em Berlim cria pavimento em cortiça para Museu de Arte Contemporânea
O piso de cortiça Wicanders é o protagonista do mosaico com incrustações de bronze criado pela prestigiada artista portuguesa Leonor Antunes para a exposição individual no Museu de Arte Contemporânea de Bordéus. A instalação pretende misturar-se com o emblemático espaço da Nave Central do Museu e as esculturas desenvolvidas pela criadora, para esta exposição, com o intuito de lhe dar uma nova luminosidade.
Ocupando uma área de 1500 metros quadrados, o mosaico de cortiça ocupa a totalidade do piso da Nave Central do museu e foi desenvolvido a partir da gama Wicanders Corkcomfort, da Amorim Revestimentos, uma linha de produto que privilegia o visual típico da cortiça. A inovação, introduzida neste espaço por Leonor Antunes, assenta na sua conjugação de cortiça com elementos de metal, criando assim uma ligação imediata com as esculturas suspensas que povoam a exposição, desenvolvidas no mesmo material.
“Depois de termos concebido um pavimento de cortiça para uma das galerias mais importantes do conceituado Victoria and Albert Museum, em Londres, é com enorme satisfação que vemos a sua utilização no Museu de Arte Contemporânea de Bordéus, num trabalho liderado pela artista nacional Leonor Antunes, cujo trabalho tem dado cartas no exterior”, explicou em comunicado Carlos de Jesus, director de comunicação e marketing da Corticeira Amorim,
“Mais uma vez, a opção por um piso de cortiça está alinhada em termos visuais com a estética pretendida pela artista, conferindo simultaneamente uma atmosfera acolhedora ao espaço”, continuou.
O regresso de Leonor às origens
Nascida em Lisboa em 1972 e a viver em Berlim desde 2004, Leonor Antunes tem um trabalho reconhecido pela afinidade com o modernismo e os seus padrões geométricos específicos, bem como pelas formas e estruturas privilegiadas por arquitectos e designers no início do séc. XX.
Nesta exposição, a artista coloca de novo em evidência a elegância do artesanato, destacando as tradições de Portugal, o seu país natal, e nos materiais preferidos incluem-se cortiça, couro, fios de bronze e nylon.
Actualmente, é possível encontrar pavimentos de cortiça Wicanders em diversos espaços museológicos – em Tóquio, onde Kengo Kuma renovou o espaço do Nezu Museum com Wicanders Corkcomfort Personality Nightshade, ou em Itália, no Leonardo Da Vinci Museum, em que a visita é feita sob um piso Wicanders Woodcomfort Classic Sucupira.
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