Portuguesa Sotkon vai colocar o primeiro sistema subterrâneo de recolha de lixo no Brasil, em Paulínia



A empresa portuguesa Sotkon está a colocar na cidade de Paulínia, a 117 quilómetros de São Paulo, o primeiro sistema subterrâneo de recolha de lixo do Brasil. Para já a cidade, de 80 mil habitantes, vai receber 50 contentores para resíduos orgânicos e recicláveis, que serão colocados no subsolo da calçada.

De acordo com a Exame Brasil, a cidade de São Paulo será a segunda brasileira a receber um sistema subterrâneo de recolha de lixo, o que deverá acontecer já em 2012.

O sistema permite reduzir os custos da recolha de lixo até 30%, utiliza menos mão-de-obra, deslocamento de veículos e energia. Com a separação do lixo, no momento da recolha, também haverá uma redução de custos

Segundo Sergio Machado, director-geral da Sotkon Brasil, empresa do Grupo Allegro Participações, o sistema consiste de recipientes em aço inoxidável, colocados na superfície sobre grandes contentores subterrâneos e que comportam três metros cúbicos de lixo, equivalente a três mil litros.

O sistema foi concebido focando a ergonomia, facilidade de utilização e higiene e segurança. Uma grua hidráulica de pequenas dimensões automáticas, colocada no tecto da caixa de recolha do camião tradicional, permite que se faça tanto a colecta dos contentores subterrâneos como dos contentores tradicionais de rua.

Este conceito de recolha nasceu em Espanha, em 1995, e rapidamente se espalhou por todo o mundo, devido à sua simplicidade. Por ser um sistema modular, as lixeiras tradicionais podem ser substituídas pelos colectores e mais conjuntos podem ser acrescentados para atender procuras locais. É fácil de limpar e manter e evita a infiltração da água.

O contentor é preenchido de forma equilibrada e em razão da montagem central da lixeira. Como o sistema permite e estimula a separação de lixo desde a origem, incentivando a reciclagem, diminuem as quantidades a ser enviadas ao aterro. A redução do número de coletas é devido, entre outras coisas, ao tamanho dimensionado de três metros cúbicos.

“O sistema modifica completamente o que existe hoje, deixando as cidades muito mais limpas visualmente, e preservando o meio ambiente da poluição material e visual, permitindo e incentivando a recolha selectiva e, oferecendo uma grande solução para as cidades e seus condomínios residenciais e empresariais”, afirmou Machado à Exame.





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