Procura chinesa de marfim está a devastar a população de elefantes da Tanzânia



A procura por marfim na China está a dizimar as populações de elefante na Tanzânia, que já o país africano onde morrem mais elefantes devido à caça furtiva, revela um relatório da Environmental Investigation Agency (EIA).

A reserva de Selous, no sul do país, é o principal foco da caça ilegal. Em 2006, existiam cerca de 70.000 elefantes na reserva e em 2013 existiam apenas 13.000, de acordo com o relatório. O documento indica ainda que as apreensões revelam que a quantidade de marfim que provém da Tanzânia é maior que a quantidade proveniente de qualquer outro país africano e é peremptório ao atribuir a culpa aos cidadãos chineses, devido à elevada procura de marfim no país.

“Este relatório mostra claramente que sem uma abordagem de tolerância zero, o futuro dos elefantes da Tanzânia e da indústria turística é extremamente precário”, afirma Mary Rice, directora-executiva da EIA, ao Guardian.

“O comércio de marfim tem de ser travado a todos os níveis, toda a cadeia de acusação tem de ser reestruturada sistemicamente, a corrupção desenraizada e todas as partes interessadas, incluindo as comunidades exploradas pelas organizações criminosas, devem prestar apoio inequívoco e aos que combatem esta actividade ilegal na linha da frente”, acrescenta a responsável.





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