Quercus congratula vinda a Portugal do oceanógrafo Charles Moore
No dia em se assinala o Dia Nacional do Mar (16 de novembro), a Quercus congratula a vinda de Charles Moore a Portugal, o oceanógrafo que descobriu a ilha de plástico no Pacífico em 1997, ilha essa que se estima ter mais de 1,6 milhões metros quadrados. Em 2016, também a Quercus se pronunciou sobre a descoberta de mais de 750 mil objetos à deriva na Zona Económica Exclusiva (ZEE) Portuguesa.
A poluição mundial dos mares e oceanos por lixo marinho é extensa e preocupante, sendo que os microplásticos representam cerca de 92,4% da percentagem global de partículas de plástico.
As ameaças aos Oceanos são diversas, mas esta fonte de poluição tem impactos devastadores, afetando as cadeias alimentares e a saúde de todo o planeta e organismos. Segundo a Quercus, em Portugal é necessária a implementação de mais medidas de combate ao uso de plástico e apostar mais no desenvolvimento de tecnologias inovadoras e sustentáveis para prevenir que os plásticos terrestres cheguem aos rios e mares, contribuindo para mitigação dos impactos causados.
Sendo Portugal um país essencialmente marítimo, no qual o Mar representa mais de 90% do seu território, e prevendo-se a conclusão da Extensão da Plataforma Continental em 2021, Portugal passará a ter uma área de fundo marinho cerca de 40 vezes superior à área do território continental português. Este processo dará a Portugal soberania para prospeção e exploração dos recursos naturais dos fundos nessa área, mas acarreta também um enorme aumento da nossa responsabilidade na sua proteção e conservação.