Reabilitação da ETAR de Esposende custou €4,85 milhões e torna obsoletas as da Apúlia, Fão e Curvos



O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, presidiu ontem à cerimónia de inauguração da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Esposende, uma infra-estrutura localizada na freguesia de Gandra e que está dimensionada para tratar cerca de 6.750 m³/ dia de águas residuais domésticas. A ETAR tem ainda capacidade para servir uma população de cerca de 40.000 habitantes-equivalentes (em época balnear) neste município.

Segundo a Águas de Portugal, a  empreitada de construção da ETAR de Esposende consistiu na demolição de uma ETAR existente, datada dos anos 80, a qual se encontrava a funcionar de forma deficiente e com a sua capacidade de tratamento ultrapassada, bem como a elaboração de estudos técnicos necessários para a resolução definitiva da situação existente, os quais previram, para além do aumento da capacidade de tratamento, a necessidade de a curto prazo se proceder à desactivação das ETAR de Apúlia, de Fão e de Curvos, localizadas na área de influência desta infraestrutura de tratamento, passando os respectivos efluentes a ser encaminhados para tratamento na nova ETAR.

Para além desta infra-estrutura, integram ainda o subsistema de Esposende um conjunto de interceptores, com uma extensão total de 37,9 quilómetros, a maior parte dos quais já construídos e que permitem encaminhar os efluentes dos aglomerados populacionais que drenam para esta infraestrutura de tratamento.

A entrada em funcionamento das novas infraestruturas vai permitir tratar as águas residuais e melhorar a qualidade das águas do rio Cávado e consequentemente a qualidade de vida da população local.

No âmbito da cerimónia foi também simbolicamente inaugurada a ETAR de Marinhas, igualmente localizada no município de Esposende e dimensionada para servir uma população de cerca de 23.000 habitantes-equivalentes (em época balnear).

A ETAR de Marinhas representou um investimento de €3,79 milhões e a construção da irá permitir a desativação de duas ETAR existentes (ETAR de Guilheta e Forjães), as quais se encontram a funcionar de forma deficiente e com a sua capacidade de tratamento ultrapassada.

Integram ainda o subsistema de Marinhas um conjunto de interceptores, com uma extensão total de 26 quilómetros já construídos, que permitem encaminhar os efluentes dos aglomerados populacionais que drenam para esta infraestrutura de tratamento. O efluente final é escoado para a linha de água receptora, a ribeira de Peralta, que é uma das ribeiras que drenam para o oceano Atlântico existentes neste território.

Estes investimentos foram co-financiados em 70% pela União Europeia, através do Programa Operacional Temático de Valorização do Território, no âmbito do QREN.





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