REN e Cooperativa Portuguesa de Medronho são parceiros na prevenção de fogos florestais e do desenvolvimento rural



A REN – Redes Energéticas Nacionais e a Cooperativa Portuguesa de Medronho (CPM) estabeleceram uma parceria, que permite a dinamização do medronheiro como uma das espécies autóctones a promover junto dos proprietários de terrenos atravessados pelos corredores das linhas de transporte de energia.

Pelos benefícios económicos, sociais e ambientais, nomeadamente pela protecção natural de fogos florestais a REN, através desta parceria, pretende maximizar os rendimentos que os proprietários retiram dos seus terrenos em espaços anteriormente abandonados, promovendo a manutenção e a preservação da biodiversidade. Ao mesmo tempo, esta é uma espécie que garante a distância de segurança dos corredores das linhas, produzindo impactos no uso e ocupação do solo.

Para João Gaspar, responsável de Servidões e Património da REN, “esta parceria faz todo o sentido, uma vez que 50% das nossas infra-estruturas estão inseridas em espaços florestais. O medronheiro é uma das espécies que promovemos e que incluímos na gestão da vegetação existente nos corredores das linhas de transporte de energia, de forma a alongarmos os períodos de manutenção e possibilitar um maior rendimento ao proprietário.”

Carlos Fonseca, Presidente da CPM, considera que “esta parceria estratégica para o aumento da área de medronhal ordenado e da produção de medronho no nosso país, está a ser cada vez mais valorizado através dos múltiplos usos que este pequeno fruto vermelho autóctone tem possibilitado.”

Neste protocolo estão previstas várias acções de sensibilização e divulgação das potencialidades do medronheiro e, especialmente do medronho, enquanto fruto com elevado potencial na indústria agro-alimentar, cosmética, medicinal ou ornamental.

Nos últimos 5 anos, a REN já plantou mais de meio milhão de árvores em cerca de 1000 ha, o que representa a plantação de cerca de 300 árvores por dia. Até 2018 a empresa quer chegar ao milhão de árvores plantadas.

Foto: Nuno Silva / Creative Commons 

 





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