Rússia: cientistas testam clonagem de mamutes extintos há milhares de anos



Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Noroeste na Rússia está na fase inicial do projecto científico de clonagem de mamutes, animal extinto da face da Terra há milhares de anos, lê-se no Suptnik.

Os dados recolhidos pela equipa estão ainda a ser analisados ao detalhe, mas em breve os investigadores esperam publicar este trabalho em revistas científicas da especialidade. Ao mesmo tempo que esta análise avança, outros cientistas do grupo já estão a planear a próxima, a clonagem, envolta em muita controvérsia.

Cientes do intenso debate ético em torno da legitimidade ou não da clonagem, estes especialistas estão determinados a encontrar respostas para o porquê do desaparecimento destes gigantes animais, mas também formas de os trazer de novo à vida. Nas instalações da universidade criaram o Centro Mundial do Mamute, uma instituição de investigação internacional empenhada em aprofundar os estudos paleontológicos.

Uma pergunta mantém-se no ar: se os mamutes estão extintos há anos, como é possível avançar para a clonagem destes animais sem nenhum exemplar vivo? A resposta está nas baixíssimas temperaturas  sentidas na Rússia que, ao longo de mais de 50 mil anos, permitiram que restos de mamutes escapassem à decomposição, quase como se tivessem ficado embalsamados.  Segundo os investigadores, as carcaças dos animais pré-históricos estiveram em contacto com o solo gelado do Ártico, criando-se assim uma camada protectora, um escudo que ao longo dos séculos, foi preservando o ADN dos matutes até hoje, agora pronto a ser utilizado nesta pesquisa.

Fotos: Ria Novosti

[nggallery id=3260 template=greensavers]





Notícias relacionadas



Comentários
Loading...