Sanita inteligente monitoriza saúde humana



Se calhar ainda não ouviu falar da “internet das coisas”, termo que começou a ser bastante utilizado nos últimos meses, com o aproximar do término do ano. Com um novo ano à porta escreve-se e fala-se dos novos avanços tecnológicos e o próximo ano pode ser mesmo o início da era da internet das coisas.

Apesar do uso deteste termo apenas se ter massificado recentemente, o termo foi pela primeira vez utilizado em 1999 por Kevin Ashton.  A internet das coisas refere-se à próxima revolução tecnológica, que vai representar o futuro da computação e da comunicação, e pressupõe que cada vez mais seja possível conectar os objectos do quotidiano a grandes bases de dados e redes e à rede das redes, a internet.

Um exemplo destes objectos do quotidiano que poderá  estar no futuro ligado a bases de dados é a sanita e até  já foram desenvolvidos protótipos. Os pioneiros do desenvolvimento de sanitas inteligentes foram os japoneses, que desenvolveram uma sanita computorizada que fala.

A verdade, é que desde que a sanita foi inventada pouca evolução experimentou, mas esta nova sanita inteligente vai permitir monitorizar a saúde humana, já que recolhe informação, como o peso, nível de açúcar no sangue, a pressão arterial e outros dados. A informação recolhida nos excrementos humanos é depois transmitida a um computador via wi-fi e pode ajudar o utilizador destas sanitas inteligentes, com a ajuda de um médico, a monitorizar a sua saúde e a detectar possíveis doenças futuras.

Se pensa que esta é mais uma invenção excêntrica nipónica engane-se. Um inquérito realizado pela Intel e pela Penn Schoen Berland revelou que 70% dos inquiridos (em oito países diferentes) estariam dispostos a partilhar informação pessoal recolhida pela sua sanita inteligente se isso significasse menos despesas com cuidados médicos, refere o Quartz. Uma percentagem ainda maior, 84%, estaria disposta a partilhar informação sobre os seus sinais vitais, como a pressão arterial ou outros dados que podem ser recolhidos com testes simples de laboratório.

O mesmo inquérito revela ainda que 75% estaria disposta a fornecer informação recolhida por um dispositivo que pudesse ser engolido e monitorizasse a saúde humana.

É assim que a internet das coisas se vai tornando omnipresente no quotidiano humano: em troca de um serviço é introduzido mais um sensor inteligente ao nosso ambiente.





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