Seca obriga a tirar peixes de barragens



Vão ser retirados cerca de 150 mil quilos de peixe de quatro barragens do Alentejo. A culpa é da seca, que a isso obriga porque os peixes ficam “privados do volume de água que habitualmente exploram, começam a ter algum stress e é por isso que os temos de retirar, antes que o ecossistema entre em colapso e ocorram episódios de mortandade de peixe” que, depois, iriam “estragar a qualidade da água”. “É isto que estamos a tentar evitar, que os peixes morram para que não apodreçam e para que não estraguem a água”, referiu à Lusa, tal como citado em vários meios, José Pedro Salema, presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins assumiu na mesma notícia que “agora, a principal preocupação é garantir a qualidade de água nas albufeiras que servem para abastecer as populações”.

Os peixes serão retirados por pescadores, mas como não têm valor comercial para consumo humano (são maioritariamente carpas) serão vendidos a fábricas de rações animais. Toda a operação terá um custo estimado de 120 mil euros.

A primeira barragem a ser intervencionada já esta segunda-feira será a da Vigia no Redondo, em Évora, que está já com apenas 14% do volume de armazenamento, seguindo-se Monte da Rocha, no concelho de Ourique (Beja), e depois as barragens do Pego do Altar, no concelho de Alcácer do Sal, e do Divor, de volta a Évora.





Notícias relacionadas



Comentários
Loading...