Septuagenário arguido por incêndio florestal em Vila Pouca de Aguiar



Um septuagenário foi constituído arguido devido a um incêndio, em Vila Pouca de Aguiar, que terá tido origem numa queima não autorizada que se descontrolou e queimou um hectare de mato, disse fonte da GNR.

Os elementos da Equipa de Proteção Florestal, do Núcleo de proteção Ambiental da GNR responderam a um alerta de incêndio florestal, na quarta-feira, e, no local, apuraram que o fogo teve origem numa queima de amontoados para eliminar sobrantes florestais.

O Comando Territorial de Vila Real da GNR disse, em comunicado, que a queima, não autorizada, se descontrolou, provocando um incêndio que consumiu cerca de um hectare de mato.

Após as diligências policiais, o homem de 75 anos foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Pouca de Aguiar.

Numa semana em que se verificaram vários incêndios no distrito de Vila Real, este é já o segundo homem a ser constituído arguido, pela GNR, por queimas não autorizadas que se descontrolaram.

Em 2022, o Comando Territorial de Vila Real identificou 46 suspeitos de incêndios florestais, dos quais 10 foram detidos em flagrante.

A GNR reforçou que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos;

Para evitar acidentes, a Guarda pede que sejam seguidas as regras de segurança, que as pessoas estejam sempre acompanhadas e tragam o telemóvel.





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