Tesla apoia “start-up” que implementou sistema solar e de baterias em África



A Tesla apoiou a “start-up” ZOLA Electric, que desenvolveu um novo sistema solar e de baterias para alimentar duas aldeias em África. O novo sistema é conhecido como INFINITY e gera energia suficiente para alimentar duas aldeias com mais de 1.000 casas. O sistema irá também fornecer energia a escolas e empresas nas aldeias.

Segundo o “Inhabitat”, a ZOLA surgiu pela primeira vez em 2015, quando era conhecida como Off Grid Electric. Na altura, era uma pequena empresa com sede na Tanzânia, fornecendo apenas painéis solares e armazenamento de energia em pequenas aldeias.

No entanto, o seu reconhecimento internacional surgiu quando recebeu o financiamento da SolarCity. A empresa também recebeu vários outros parceiros, incluindo um investidor Tesla DBL Partners e o então CEO da SolarCity, Lyndon Rive. Depois de adquirir a SolarCity em 2016, a Tesla tornou-se um dos principais acionistas da empresa. A ZOLA tem uma abordagem semelhante à Tesla Energy, mas utiliza baterias mais pequenas.

Ao longo dos anos, a empresa tem assistido a um tremendo crescimento. Embora as suas baterias não sejam muito grandes, podem iluminar uma casa, carregar dispositivos como telefones e pôr um rádio a funcionar. Até à data, a empresa já colocou baterias em mais de 300.000 casas, abrangendo cerca de 1,5 milhões de pessoas, explica o “Inhabitat”.

Agora, acrescenta a mesma fonte, com o “INFINITY”, em vez de colocar baterias e energia solar em cada casa, gera energia solar que é fornecida numa micro-rede. O seu mais recente projeto é o cumprimento de uma previsão do Elon Musk em 2016. O CEO da Tesla disse que alguns países do terceiro mundo iriam abandonar a tradicional ligação à rede e ir diretamente para as micro redes.

“A vantagem do solar e das baterias é que se pode evitar de todo a construção de centrais elétricas”, disse Musk. “Assim pode estar numa aldeia remota e ter painéis solares que carregam uma bateria que depois fornece energia a toda a aldeia sem nunca ter de percorrer milhares de quilómetros de cabos de alta voltagem por todo o lado”.

Este modelo pode ser utilizado para alimentar mais aldeias que ainda se escondem na escuridão nos países em desenvolvimento, conclui o site.





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