Um muro verde para combater a desertificação e a pobreza



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Cerca de 40% de África corre o risco de desertificação e as Nações Unidas estimam que dois terços da terra arável possa ser destruída até 2025 caso se continue a verificar a tendência de seca actual. O que será dramático num continente que poderá ver a sua população duplicar até 2050.

O continente africano luta com as alterações climáticas e a zona Este deste continente tem sofrido a pior seca das últimas décadas. A solução poderá estar num Grande Muro Verde, que deverá estender-se a 11 países, desde o Senegal e Mauritânia até Eritreia, Etiópia e Djibouti, esperando-se que seja um importante activo no desenvolvimento sustentável da região

As relações desenvolvidas em torno do Grande Muro Verde poderão facilitar o desenvolvimento de iniciativas contra as alterações climáticas, avança o inhabitat. E embora o Grande Muro Verde se encontra na fase inicial de implementação, existem já inúmeros sinais de apoio ao mesmo.

Actualmente, cerca de 15% do Muro foi plantado com especial sucesso no Senegal. “O Senegal plantou mais de 27.000 hectares de árvores indígenas que não precisam de rega. Muitos animais que tinham desaparecido – antílopes, lebres, pássaros – que ninguém via há mais de 50 anos voltaram a aparecer”, segundo Elvis Paul Tangam, Comissário da União Africana para a organização “Sahara e Sahel Great Wall Initiative”.

O Muro promove e defende terra arável e meios de vida para atacar o flagelo da pobreza.

Foto: fabcom / Creative Commons





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