Vasco de Mello: “A sustentabilidade não é a panaceia para todos os problemas”



 durante a 10ª conferência anual do BCSD, que terminou há minutos no Centro de Congressos do Estoril.

“A sustentabilidade não é a panaceia para todos os problemas. Na Brisa a sustentabilidade é conciliar o crescimento da empresa com o progresso social e a protecção ambiental”, afirmou.

Vasco de Mello admitiu que a Brisa despertou há muitos anos para o tema da sustentabilidade, precisamente porque a empresa “teve, no seu desenvolvimento, um impacto muito grande no ambiente”.

Mais tarde, o gestor explicou esta ideia mais pormenorizadamente. “O nosso negócio é gerir talento, capitalização de capital humano, investir em inovação… as empresas só conseguem ter um comportamento sustentável se a sociedade também aderir”.

Outro dos convidados do painel, Pedro Queiroz Pereira, presidente da Portucel, revelou que a empresa investiu, nos últimos cinco anos, cerca de dez milhões de euros por ano em sustentabilidade.

“A Portucel fez uma opção no sentido de estar na vanguarda das empresas que respeitam o ambiente ou não fossem as florestas a nossa matéria-prima”.

Também Luís Reis, administrador da Sonae, realçou que o compromisso da empresa para com a sustentabilidade já existia antes desta se tornar moda. “A Sonae é uma casa onde os valores, a ética e o trabalho para a sociedade já existem há alguns anos”, explicou.

O responsável colocou também em cima da mesa um número: 1, 6 milhões. Foi este o número de horas que os colaboradores tiveram de formação em 2009. “Isto torna a Sonae mais sustentável. Mas também é verdade que as empresas não se podem sentir como ilhas na questão da sustentabilidade”, concluiu.





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