Ventilador de tecto sem lâminas e sustentável chega ao mercado em 2013

Em Janeiro completa-se o 70º aniversário da morte do sérvio-americano Nikola Tesla, mas as suas invenções e teorias continuam a ser utilizadas no dia-a-dia, como é o caso deste ventilador de tecto sem lâminas, um equipamento que harmoniza a temperatura de toda a sala e reduz a factura de electricidade.

O equipamento, cuja produção iniciar-se-á em Fevereiro de 2013, nos Estados Unidos, pela Exhale Fans, trabalha de forma diferente dos ventiladores ou ventoinhas de tecto normais. A rotação dos discos planos que compõem o ventilador da Exhale cria um movimento laminar que desloca o ar para fora e para baixo das paredes.

Isto leva esse ar a circular por toda a sala, de forma bastante uniforme. Outra vantagem é que o ventilador é praticamente silencioso. O motor está a ser desenhado para não se ouvir.

Mal as moléculas de ar tenham completado o seu circuito em torno da divisão onde o ventilador está colocado, elas são arrastadas de volta para o centro do ventilador, num padrão de turbilhão.

Teoricamente, este movimento de 360 ​​graus do ar ao redor da sala deve eliminar os pontos quentes e frios associados aos ventiladores de tecto tradicionais. Tudo é alimentado pela alta eficiência de um motor DC, com um fio remoto de seis velocidades.

Outra das grandes vantagens é a poupança energética. A homogeneização do ar estabiliza a temperatura, reduzindo o stress e o número de ciclos do ar condicionado ou sistema de aquecimento. E menos ciclos do sistema de aquecimento significam uma factura de electricidade mais leve.

O novo ventilador foi desenhado por Nik Hiner, que teve o seu momento Eureka depois de estudar as turbinas sem pás de Nikola Tesla. O designer trabalha no projecto desde 2005, tendo passado este sete últimos anos a adaptar o design e construir vários protótipos.

A ventoinha sem pás está disponível para co-financiamento no site Indiegogo, com um mínimo de investimento de €196 (R$ 508), em troca da Exhale, assim que esta seja comercializada. Ou seja, lá para o final de 2013.