Veterinária espanhola denuncia tráfico de orangotangos para prostituição



A prostituição de orangotangos é uma prática comum em alguns países asiáticos, sendo que muitos destes animais são enclausurados e sofrem abusos sexuais contínuos de várias pessoas, de acordo com a veterinária espanhola Karmele Llano, que trabalha na Borneo Orangutan Survival (BOS).

Llano, que há oito anos denunciou os abusos sofridos, no Bornéu, de um orangotango de 12 anos, chamada Pony, diz que a prostituição de orangotangos é comum em locais com a Tailândia, por exemplo.

“O caso de Pony não é isolado. Sabemos que na Tailândia é frequente ver bordéis a usarem fêmeas de orangotango como diversão sexual para os clientes”, explicou Llano à revista Taringa.

De acordo com a associação Orangutan Conservancy, há apenas 20 mil orangotangos no mundo. A ONG explica que estes se poderão extinguir em apenas 10 anos, caso continuem a ocorrer casos como estes – ou, por exemplo, combates de boxe entre estes animais.

No caso de Pony, ela foi descoberta completamente depilada, perfumada e com os lábios pintados. O animal estava acorrentado a uma cama, para que os clientes do bordel, na vila de Keremgpangi, pudessem abusar dela – de acordo com Llano, tratam-se sobretudo de trabalhadores da indústria madeireira e extracção de óleo de palma.

Porém, estes casos não ocorrem apenas na Ásia. Segundo noticia o La Gaceta, este tipo de práticas são também recorrentes em países onde a legislação em matéria de protecção dos direitos dos animais é inexistente. Inclusive na Europa.

Segundo o espanhol diariomascota, na Alemanha a legislação não comtempla como ilegal a prática de sexo com animais. Existem, por isso, pequenos bordéis, na sua maioria clandestinos, que se dedicam a este tipo de clientes com inclinações zoófilas





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