Câmara de Lisboa vai plantar 120 mil árvores e 116 mil arbustos nos próximos dois anos



A Câmara Municipal de Lisboa vai adquirir 120 mil árvores, entre as quais sobreiros, azinheiras, carvalhos, oliveiras, amendoeiras, alfarrobeiras, medronheiros, além de 116 mil arbustos, para mitigar os efeitos da “ilha de calor urbana”.

A proposta para a abertura do concurso público para a aquisição de 120.000 árvores e 116.399 arbustos, “num total de 236.399 exemplares para assegurar continuidade à resposta à plantação em larga escala em curso no âmbito da ação C4 do projeto LIFE”, foi aprovada na reunião privada do executivo da Câmara de Lisboa que decorreu hoje de manhã.

O documento, subscrito pelo vereador do Ambiente, José Sá Fernandes, foi aprovada por maioria, com o voto favorável de PS, BE, PCP e PSD e a abstenção do CDS-PP.

Segundo informação divulgada anteriormente pela Câmara de Lisboa, o “projeto, no âmbito das políticas de adaptação climática”, prevê “dar resposta aos problemas do aumento das ondas de calor, cujos efeitos nas cidades serão maximizados por via do maior artificialismo [fenómenos da ‘ilha de calor urbana’]”.

Segundo o gabinete do vereador do Ambiente, serão plantados sobreiros, azinheiras, carvalhos, oliveiras, amendoeiras, alfarrobeiras, medronheiros, entre outras espécies, e haverá também “algumas espécies destinadas a zonas mais húmidas, próximas a linhas de água, como os freixos ou os salgueiros, em menor número”.

Relativamente aos arbustos, o município vai apostar nos de “maior porte”, de modo a “contribuir para ajudar a criar manchas densas de sombra e, sobretudo, servirem de suporte ao estabelecimento inicial do arvoredo”.

“As áreas de plantação serão distribuídas em várias áreas, designadamente do corredor verde oriental, corredor verde periférico, 2.ª circular, Alta do Lumiar, Olivais e Parque Florestal de Monsanto”, ainda segundo a autarquia, que também já adiantou que a plantação irá decorrer em 2022 e 2023.

Para a reunião da Câmara de Lisboa realizada esta manhã estava também agendada a discussão de um pedido de informação prévia para a requalificação do quarteirão da Portugália, que prevê um hotel, apartamentos turísticos, habitação, comércio e serviços.

Contudo, esse ponto da ordem de trabalhos foi adiado.





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