EDP assume eficiência energética como core business



A EDP vai criar uma empresa de serviços de eficiência energética. “Assumimos a eficiência energética como o nosso core business. Já o fizemos ao investir 10 milhões de euros por ano para as pessoas pouparem energia”, explicou ao Jornal de Negócios António Mexia, o CEO da empresa.

Segundo o Negócios, a maior parte dos projectos que as empresas de serviços de eficiência energética (ESCO, na denominação inglesa) lançam passa pela implementação de soluções de micro e minigeração em edifícios de instituições e empresas. Muitas vezes, com recurso à energia solar.

Aliás, a entrada nos projectos de energia solar, em Portugal, é outra das novidades da empresa.

“Vamos estar a procurar fazer alguma coisa de [energia] solar já a partir da próxima semana em Portugal”, disse Mexia.

Ou seja, depois dos concursos das eólicas e do plano nacional de barragens, a EDP vai entrar na corrida pelas novas centrais fotovoltaicas.

É na segunda-feira, aliás, que termina o prazo para a entrega de propostas para o concurso fotovoltaico. “Provavelmente estaremos lá. Temos muita clara a dimensão [de projectos] que nos interessa e os sítios que nos interessam”, revelou Mexia.

O concurso para as centrais fotovoltaicas visa atribuir 150 megawatts (MW) de potência, repartidos por 75 lotes de 2 MW cada um. O Governo vai exigir aos vencedores de cada lote o pagamento de uma contrapartida mínima de 800 mil euros por lote – o que dará ao Estado uma receita potencial de 60 milhões de euros.

O Jornal de Negócios diz que este concurso trata-se “apenas” de um regresso da multinacional portuguesa aos projectos solares, recordando o interesse, entretanto desmentido, por projectos idênticos em Espanha e Estados Unidos.





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