Conforto inteligente: como regular a temperatura e poupar na fatura energética



Num ano em que a primavera tarda a ganhar os contornos habituais da estação, a APIRAC, Associação Portuguesa das Empresas dos Setores Térmico, Energético, Eletrónico e do Ambiente, adianta-se à chegada das temperaturas quentes, e alerta para eventuais mudanças bruscas de tempo, com impactos no conforto térmico dos ambientes interiores.

Segundo a mesma fonte, manter a temperatura certa em casa, no trabalho ou no carro, é fundamental para a saúde e para a poupança na fatura energética. A zona de conforto térmico situa-se entre os 20ºC e os 25ºC, sendo que mesmo nos dias mais frios ou quentes, exagerar no aquecimento ou no arrefecimento não é sinónimo de boas práticas.

Segundo a APIRAC, manter o conforto e o bem-estar sem agredir a carteira passa por:

  • Evitar extremos: diferenciais térmicos demasiado elevados entre os ambientes interior e exterior aumentam o consumo energético e a fatura da eletricidade, podendo ainda ser prejudiciais para a saúde;
  • Suportar o calor: no verão, se se registarem 35ºC no exterior, basta manter o ambiente interior a 25ºC para garantir conforto. Não é necessário baixar mais – um diferencial de 10ºC é suficiente para sentir alívio e bem-estar a partir da frescura gerada;
  • Combater o frio: no inverno, se estiverem 10ºC na rua, subir a temperatura interior para cerca de 20ºC é o ideal. Mais do que isso, além de não trazer conforto adicional, só aumenta o consumo de energia.

De acordo com Nuno Roque, Diretor-Geral da APIRAC, “a importância da literacia energética não pode ser lembrada apenas em momentos de crise, já que a mesma produz efeitos diretos na saúde e no ambiente, todos os dias.” Ainda para o responsável, “saber regular a temperatura para atingir conforto térmico – seja para garantir calor nos espaços, seja para manter os ambientes frescos -, é fundamental para afirmar hábitos de consumo mais eficientes, reduzir desperdícios e contribuir para a descarbonização, com impactos positivos na sustentabilidade ambiental e nos orçamentos familiares”.

 






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