Estudo revela emissões invisíveis de amoníaco em estações de tratamento de águas residuais



Embora a agricultura seja tradicionalmente apontada como a principal fonte de emissões atmosféricas de amoníaco, um novo estudo conduzido por investigadores australianos revela que o sector do tratamento de águas residuais poderá estar a contribuir mais do que se pensava.

Investigadores confirmaram que uma etapa comum nas estações de tratamento — a utilização de tanques de secagem de lamas — liberta gás de amoníaco para a atmosfera, um fenómeno que tem sido amplamente negligenciado nas operações de saneamento.

Estes tanques, usados para secar os resíduos sólidos (ou “lamas”) resultantes do processo de tratamento, são uma presença habitual nas infraestruturas de saneamento. No entanto, até agora, as suas emissões gasosas não tinham sido devidamente monitorizadas ou contabilizadas.

A descoberta levanta preocupações sobre o impacto ambiental destas instalações, uma vez que o amoníaco atmosférico contribui para a formação de partículas finas (PM2.5), com efeitos nocivos para a saúde humana e o ambiente.

O estudo sugere que será necessário rever as práticas de monitorização e controlo de emissões nas estações de tratamento de águas residuais, de modo a incluir fontes anteriormente ignoradas — e, eventualmente, desenvolver soluções para minimizar este tipo de poluição invisível.






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