Águas de Coimbra vão investir quase 2 ME para instalar saneamento para 550 habitantes
A empresa municipal Águas de Coimbra vai consignar na quarta-feira a empreitada de instalação da rede de saneamento e remodelação da rede de água na localidade de Carvalhosas, num investimento de 1,85 milhões de euros (acrescido de IVA).
Em comunicado, a empresa adiantou que a obra vai beneficiar 550 habitantes, deixando aquela povoação situada às portas da cidade, na freguesia de Torres do Mondego, com uma cobertura quase total do serviço de drenagem de águas residuais.
“Esta intervenção pretende, com a instalação da rede de saneamento, melhorar as condições ambientais e de salubridade e, com a remodelação da rede de distribuição de água, diminuir a probabilidade de haver roturas, contribuindo para a redução das perdas de água”.
Com um prazo de execução de 690 dias, a intervenção prevê a instalação de coletores de drenagem de águas residuais numa extensão de quase quatro quilómetros, bem como a execução de 200 ramais domiciliários de saneamento.
A empreitada inclui ainda a construção de duas estações elevatórias de águas residuais e instalação de 872 metros de condutas elevatórias.
A rede de drenagem de águas residuais domésticas será ligada a um emissário e estação elevatória, que serão ainda construídos pelas Águas do Centro Litoral.
Na rede de abastecimento de água serão instalados cerca de 3,9 quilómetros de tubagem e remodelados 200 ramais de água.
Está prevista ainda a repavimentação geral das vias intervencionadas, numa área total de cerca de 16 mil metros quadrados.
A Águas de Coimbra considerou que esta intervenção é “há muito desejada pela população, mas que se reveste de muita complexidade, pelo que, inevitavelmente, vai ter impacto no dia-a-dia das pessoas, exigindo uma cuidada articulação com os serviços de transportes que servem aquela zona”.
A empresa anunciou ainda que tem em fase de conclusão os projetos de instalação da rede de águas residuais nas povoações de Palheiros e Zorro, também na parte sul da freguesia de Torres do Mondego, cuja execução das obras “será, necessariamente, faseada, pelo avultado investimento que requer”.