Investir na regeneração urbana criará 500 mil postos de trabalho



A regeneração urbana poderá ter um impacto de 900 milhões de euros anuais no PIB e poderá representar, segundo um estudo da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), mais de meio milhão de empregos, só em Portugal, nos próximos 20 anos.

O estudo foi apresentado na semana passada, em Lisboa, pelo CIP, e contou com a colaboração do antigo bastonário da Ordem dos Bastonários, Fernando Santo, do economista Augusto Mateus e do vice-presidente da CIP, Carlos Cardoso.

Segundo o Construir, a CIP propõe a isenção do IMT e IMI na primeira transacção, no caso do prédio se destinar ao mercado de arrendamento; uma maior agilidade dos processos de despejo ou mesmo a criação de um regime de licenciamento em áreas de regeneração urbana e que permita a simplificação de procedimentos.

Com este “simples” conjunto de medidas, a CIP prevê que, num prazo de 20 anos e sem impacto no agravamento do défice nem na despesa do Estado, [haja] um crescimento anual do PIB de cerca de 900 milhões de euros, assim como a criação de meio milhão de postos de trabalho – numa receita na ordem dos 29 mil milhões de euros em impostos e cerca de 13 milhões em contribuições para a segurança social.

Na foto: o plano de regeneração urbana de Alcácer do Sal.





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