Kiabi e o novo ciclo da moda: Circular, colaborativa, sustentável



Com um Plano de Ação robusto para 2035, a marca procura uma transformação estrutural com impacto em todos os aspectos do seu negócio, desde o design de produtos até à experiência de compra, passando pela logística, circularidade e eficiência operacional. Este compromisso não só reflete a responsabilidade da KIABI para com o meio ambiente, mas também responde às crescentes expectativas dos consumidores por práticas mais conscientes e alinhadas com os princípios ESG.

Um modelo de moda mais responsável: visão global e transformação estratégica

Num contexto global marcado por crescentes desafios ambientais e sociais, a indústria da moda enfrenta hoje a necessidade de repensar profundamente os seus modelos de produção e de consumo. A KIABI, enquanto marca internacional com forte presença no setor retalhista, assume este desafio com uma visão integrada que combina sustentabilidade, inovação e acessibilidade.

O seu Plano de Ação até 2035 define uma transformação estrutural que abrange todas as dimensões do negócio: desde o design de produto à experiência em loja, passando pela logística, circularidade e eficiência operacional.

Esta abordagem traduz um compromisso firme com um modelo de moda mais equilibrado, útil e respeitador das pessoas e do planeta. A estratégia de sustentabilidade da KIABI assenta em objetivos mensuráveis e ações concretas, refletindo uma evolução coerente com os princípios ESG e com as expectativas dos consumidores, que são cada vez mais conscientes.

Portugal e Espanha assumem um papel ativo nesta transição, integrando soluções inovadoras tanto no espaço físico como no desenvolvimento de novos serviços e produtos.

Uma aliança estratégica para democratizar a segunda mão

Em linha com a visão para um retalho mais circular e acessível, a KIABI reforçou o seu compromisso com a moda em segunda mão através de uma parceria estratégica estabelecida em 2025 com a Micolet, empresa europeia especializada na revenda de vestuário. Esta colaboração permite integrar espaços de venda de roupa usada em lojas físicas da KIABI em Portugal e Espanha, facilitando o acesso dos clientes a uma oferta de moda mais consciente e sustentável.

Este projeto insere-se na estratégia de sustentabilidade da marca, promovendo a extensão do ciclo de vida das peças e incentivando hábitos de consumo mais responsáveis. A infraestrutura e a experiência operacional da Micolet — que, em 2023, geriu mais de 1,4 milhões de peças — permitem acelerar a implementação deste modelo e garantir uma experiência consistente e adaptada às necessidades reais dos consumidores.

Com esta iniciativa, a KIABI dá um passo importante na concretização da sua visão de circularidade, tornando a segunda mão parte integrante da experiência em loja e ampliando o impacto positivo da marca junto das famílias e das comunidades.

A evolução sustentável do ponto de venda

A sustentabilidade também se expressa de forma concreta no espaço físico da KIABI. Como parte do seu compromisso com um modelo de retalho mais responsável, a marca iniciou a transformação progressiva da sua rede de lojas, introduzindo soluções focadas na eficiência energética e na utilização racional dos recursos em pontos de venda selecionados em Portugal.

Entre as medidas aplicadas destacam-se iluminação LED, sensores de presença, climatização otimizada e sistemas automáticos de gestão da água, como as electroválvulas.

Esta transformação enquadra-se numa estratégia energética alinhada com os objetivos de descarbonização da marca: toda a energia contratada na Península Ibérica provém de fontes 100% renováveis com certificados de garantia de origem.

A sustentabilidade estende-se também aos elementos operacionais do dia a dia. Desde 2020, a KIABI eliminou as embalagens individuais e passou a dar prioridade ao transporte marítimo. A isto junta-se a utilização de embalagens recicladas ou recicláveis, bem como de materiais mais responsáveis nas lojas, como sacos e cabides em plástico reciclado e rolos térmicos sem plástico e sem BPA.

A nível internacional, a logística evolui igualmente para modelos mais sustentáveis. Atualmente, 68% das entregas são realizadas através de transporte multimodal — uma solução mais eficiente e com menor pegada de carbono. Em 2024, foram implementados sistemas de recolha automática e reforçado o serviço “Click and Collect”, no âmbito de uma estratégia global para otimizar a última milha, melhorar a experiência do cliente e reduzir o impacto ambiental associado à distribuição.

Estas iniciativas integram o plano da KIABI para 2035, que prevê uma transformação estrutural do retalho, sustentada por soluções circulares, eficientes e de baixo impacto. A loja física assume assim um novo papel: espaço de ligação com o consumidor e canal ativo de impacto positivo.

Moda circular e inovação sustentável: design, reutilização e propósito

A KIABI reforça também a sua aposta numa moda mais sustentável com uma abordagem que vai além da reciclagem tradicional. Em 2023, a marca recolheu cerca de 500 toneladas de têxteis em França, incentivando os clientes a devolver peças para reutilização ou reciclagem.

Em Portugal, esta estratégia circular é ampliada com novos serviços de personalização — como bordados, remendos e estampados — que fortalecem o vínculo emocional com as peças e promovem a sua durabilidade.

Esta transformação começa no design. A KIABI aplica critérios de ecodesign e durabilidade nas suas coleções, incorporando a sustentabilidade desde a origem. Atualmente, 73% dos produtos cumprem estes requisitos e 32% dos materiais utilizados são de poliéster reciclado.

Tecnologias como o Ecowash e o Ecodye permitem reduzir significativamente o consumo de água e energia nos processos de fabrico, enquanto iniciativas como a coleção Undyed, sem corantes nem branqueadores, demonstram que é possível fazer moda de forma mais limpa, natural e responsável.

Este modelo integrado reflete uma convicção clara: o futuro da moda será circular, colaborativo e sustentável. A KIABI avança com determinação nesse caminho, integrando soluções reais no seu modelo de negócio, sem abdicar da escala nem do impacto. As mudanças já em curso comprovam que mesmo uma marca de grande dimensão pode repensar a sua pegada e contribuir ativamente para um consumo mais equilibrado e consciente.

Portugal é parte ativa desta transformação, juntamente com consumidores que fazem escolhas mais responsáveis e contribuem, no seu dia a dia, para uma indústria têxtil com menos impacto e mais propósito.






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