Tristão da Cunha: a ilha mais remota do mundo



Tristão da Cunha é uma ilha vulcânica isolada, que só pode ser visitada de barco e com a autorização dos governantes. Se gosta de explorar, tem de adicionar este local à sua lista.

O nome parece português, e não é por acaso: é mesmo daí que vem a sua origem. Tristão da Cunha foi um navegador português do século XVI que descobriu a ilha, embora não possa ter entrado no território devido aos penhascos de 600 metros que a rodeiam. A região ficou a pertencer ao Governo britânico em 1816, e faz parte do território ultramarino britânico de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha.

Esta foi considerada a ilha mais remota do mundo pelo Guiness, e tem um vulcão ainda ativo, que entrou em erupção pela última vez em 1961. Com uma população reduzida de pouco mais de 250 habitantes, existem apenas oitenta famílias que vivem da pesca, da agricultura e da criação de gado.

Aqui encontra-se a natureza no seu estado puro, com água límpida, montanhas cobertas de erva muito verde, animais a pastar, e uma tranquilidade sem igual.

A Tristão da Cunha situa-se a sul do Oceano Atlântico, entre África e a América do Sul, sendo o local mais próximo e ponto de partida para uma visita, a Cidade do Cabo na África do Sul (a 2800 km).

Nesta ilha pode observar animais como os pinguins Rockhoppers – ou como os locais lhes chamam, “Pinnamins” – iguais aos do filme de animação “Surf’s up”, tal como albatrozes e outras aves.

No entanto, caso decida fazer uma visita a este local maravilhoso, tem de a planear muito bem. Não dispondo de um aeroporto, o único acesso é por via marítima, e a ida tem de ser aprovada pela administração previamente.

Se procura um local pouco turístico, que puxe pela aventura, e que pouca gente já tenha explorado, este pode ser o sítio ideal!





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