1 milhão e 200 mil portugueses já estão a tirar a carne do prato



Um novo estudo de mercado solicitado à INTERCAMPUS pelo Eurodeputado independente Francisco Guerreiro, do Grupo Parlamentar Europeu Verdes/Aliança Livre Europeia, revelou dados sobre os hábitos alimentares da população portuguesa no que diz respeito à dieta plant based. Por exemplo, 66% dos consumidores considera que o preço é a maior barreira ao consumo de alternativas à proteína animal.

O estudo conclui que 88% dos inquiridos é omnívoro (come produtos animais e vegetais), mais os homens (91%) do que as mulheres (84%), sendo que a primordial razão para o fazer é “o prazer de comer” (72%).

Pelo contrário, as mulheres seguem mais o regime flexitariano (11%) do que os homens (6%), sendo ambos 8% do total da sondagem e apresentando a “prevenção e cuidado com a saúde” como a principal razão da opção (71%).

Já o “respeito pelos animais” é a principal razão da opção pelo regime alimentar sem carne (76%). O estudo conclui que, nos próximos 6 meses, a redução do consumo de produtos de origem animal é manifestada por 33% dos inquiridos, sendo que 55% dos entrevistados pensa em substituir carne por “carne” vegetal.

“Na atual conjuntura inflacionária é fundamental também que haja uma estratégia nacional para a diversificação da produção e consumos de proteínas de base vegetal, visto que estes são cada vez mais consumidos pelos Portugueses” considera Francisco Guerreiro, citado em comunicado. “Mais que condicionar o IVA a 0% destes produtos o governo deve garantir mais apoios à produção, distribuição e consumo destes alimentos” conclui o Eurodeputado.

Também relacionando com temas da atualidade nacional pode-se verificar que 81% dos inquiridos considera que “as constituições devem incluir a proteção do bem-estar animal”.

Relativamente às políticas europeias, 56% não sabe o que é a Política Agrícola Comum. No entanto 46% está interessado em saber mais.

“Considerando que cerca de 30% do Orçamento Europeu vai para o financiamento da Política Agrícola Comum é cada vez mais importante esclarecer os Portugueses sobre o impacto da produção de alimentos, atualmente bastante negativo, na saúde pública, nos ecossistemas e no bem-estar animal” frisa o Eurodeputado.

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