1ª explosão nas furnas em quase 30 anos

A explosão ocorreu na quarta feira-passada, e atingiu uma altura de quinze metros, expelindo também, para além da água quente, cinzas e rochas. A explosão ocorreu depois da água ter totalmente desaparecido da cratera, mas o  Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) atribui as causas a uma “obstrução do sistema de conduta pelo qual o fluido hidrotermal atinge a superfície, a qual terá produzido um incremento da pressão de vapor e originado a explosão”, notando que se trata “de um fenómeno muito localizado e superficial que não se repercutiu em qualquer registo anómalo no sistema de monitorização do vulcão das Furnas” tal com se pode ler na noticia da Lusa no Público.

Para o CIVISA, que esteve ontem a recolher amostras no local, explosões semelhantes ocorrem ciclicamente, separadas por algumas dezenas de anos, tendo a última ocorrido em 1990 – os registos anteriores são menos fiéis, mas falam também em 1944-45 e 1840 – 41.

Tal como sucedido em 1990, após a explosão as águas reapareceram turvas e lamacentas, tendo no anterior episódio tardado praticamente um ano até se apresentarem com a limpidez habitual.

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