Lisboa alarga rede de recolha de óleos alimentares usados a mais 65 locais



A Câmara Municipal de Lisboa alargou a sua Rede Municipal de Recolha Seletiva de Óleos Alimentares Usados (OAU) de 42 pontos de recolha para mais 107 locais, de acordo com o site da autarquia.

Para tal, o município realizou concursos de aquisição de novos oleões e prestação de serviços de recolha deste tipo de resíduo, um projecto que contou com a colaboração das 24 juntas de freguesia e de algumas associações e colectividades locais.

Os novos pontos de recolha de OAU estão localizados em mercados municipais, postos de limpeza e em instalações pertencentes a juntas de freguesias, associações e colectividades locais.

Esta rede municipal conta também com 28 lojas Pingo Doce, no âmbito de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Grupo Jerónimo Martins. Outras cadeias de supermercado poderão vir ainda a aderir a esta rede municipal, que visa aproximar os locais de deposição de OAU dos cidadãos.

Conheça todos os 107 locais onde poderá entregar os óleos alimentares usados, sejam eles produzidos nas habitações ou restauração.

Os estabelecimentos de hotelaria, restauração e outros grandes produtores poderão dispor de recipientes próprios e beneficiar de um serviço de recolha gratuito, articulando directamente com empresas privadas de gestão de óleos alimentares usados.

De acordo com a Câmara de Lisboa, o óleo alimentar usado (vulgo óleo de fritar) deverá estar isento de molhos, restos de comida ou detergentes, devendo ser acondicionado em garrafas de plástico bem fechadas. “Nunca devem ser colocados óleos minerais e lubrificantes de viaturas e máquinas”, explica a autarquia.

Os óleos alimentares usados depositados selectivamente pelos Lisboetas são recolhidos por uma empresa licenciada para o efeito e conduzidos a valorização para a produção de biocombustíveis.

A correcta gestão destes resíduos, por outro lado, permite o desvio de OAU da rede de drenagem de águas residuais, a minimização dos custos de tratamento nas ETARs (Estações de Tratamento de Águas Residuais) e a redução da contaminação dos cursos de água naturais.

Por outro lado, também se desviam os OAU do fluxo de resíduos indiferenciados recolhidos pela Câmara e enviados para valorização energética (incineração).





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