Guardas Florestais manifestam-se contra a extinção da carreira
Os guardas florestais marcaram para dia 8 de Setembro uma manifestação nacional em Lisboa contra a “inflexibilidade manifestada pelo Governo”. Em causa está a extinção da sua carreira.
Convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas, que representa o setor, esta manifestação visa contestar a anunciada extinção da carreira de guarda florestal, uma decisão que, segundo Luis Pesca, membro da federação sindical, “contrasta com as afanosas declarações em defesa da floresta e da prevenção dos incêndios florestais, quer do primeiro-ministro, quer de outros membros do governo, nos últimos dias”.
Além de contestarem a extinção da carreira os guardas florestais do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da GNR, reclamam a atribuição de suplementos remuneratórios relacionados com as condições específicas do seu trabalho. “Insistir no erro da extinção da carreira de guarda-florestal não é defender a floresta, e o Governo insiste neste erro”, defende aquela federação em comunicado.
Para estes profissionais, “é por demais evidente que, neste serviço, são os elementos desta carreira que asseguram competentemente as funções de policiamento e fiscalização do cumprimento da legislação florestal, da caça e da pesca e garantem a investigação das causas dos incêndios florestais e a criteriosa validação das áreas ardidas e dos danos na floresta”.