Engenharia Civil precisa de reestruturar cursos e pensar na mobilidade geográfica
O futuro da Engenharia Civil, em Portugal, passa por mudanças estruturais no ensino, pela mobilidade geográfica e especialização em diferentes áreas, como a gestão. Estas foram as principais conclusões da conferência Engenharia Civil – que Futuro?, organizada pela Ordem dos Engenheiros.
De acordo com Fernando Branco, professor catedrático do IST (Instituto Superior Técnico) e orador na conferência, o futuro da Engenharia Civil “é a mobilidade geográfica”, ao contrário do que hoje acontece: 90% dos alunos acabam por exercer a profissão em Portugal.
Citado pelo Construir, Fernando Branco explicou ainda que o futuro da Engenharia Civil passa também por mudanças estruturais no ensino, sendo que algumas destas, graças às novas tecnologias de informação, encontram-se já em curso. “[É indispensável que] a componente da formação contínua e capacidade empreendedora conduza à criação de empresas próprias e à aposta na internacionalização”, explicou o responsável.
Também a presidente do Colégio de Engenharia Civil da Ordem dos Engenheiros, Cristina Machado, defendeu que o exercício da profissão vai continuar a alterar-se – e que, perante a conjuntura do País, será normal que estas alterações sejam ainda mais profundas.