Os países que estão a contratar portugueses, por profissões (via IEFP).



Há 11 países sedentos de talento e onde há muitas oportunidades de emprego para os profissionais portugueses. Segundo o presidente do IEFP, Octávio Oliveira, os destinos naturais para os talentos portugueses são o Reino Unido, França, Suécia, Finlândia, Noruega, Brasil, Suíça, Bélgica, Holanda, Espanha e Alemanha.

O responsável revela que os profissionais devem procurar empresas que estejam a apostar no mercado da exportação: “Os sectores com um perfil exportador serão aqueles que estarão menos vulneráveis à retracção do mercado interno e onde a geração de postos de trabalho vai acontecer. E que, à partida, apresentarão melhor potencial”, explicou o responsável.

Em relação às áreas de procura, Octávio Oliveira mencionou seis principais: profissionais de Tecnologias de Informação; Enfermeiros; Psicólogos Clínicos; Construção Civil e Obras Públicas; Animação Turística, Desportiva e Hotelaria e Arquitectos e Engenheiros

“Os serviços públicos de emprego dos Estados-membros têm o programa EURES, que, neste momento, tem apresentado interessantes realizações neste domínio. O objectivo é que, nos próximos anos, seja efectivamente um instrumento importante de consagração da mobilidade de trabalhadores em países europeus”, revelou Octávio Oliveira.

Através dos centros de emprego e da rede EURES, o IEFP tem concretizado situações em intercâmbio com outros serviços públicos de outros Estados-membros.

Em entrevista à EVT, e respondendo ao apelo do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, para os professores emigrarem, o responsável revelou que uma “fatia significativa de inscritos nos ficheiros dos centros de emprego” são professores, e que há hoje um conjunto de países, “como Angola e Moçambique, que podem apresentar oportunidades para essas pessoas”.

“A atitude deve ser de inovação de todos nós. Por parte dos serviços públicos de emprego em encontrar novas soluções que facilitem o ingresso no mercado de emprego. Também da parte das pessoas que estão desempregadas deverá haver uma perspectiva inovadora do confronto dos seus requisitos, um diagnóstico de pontos fortes e fracos e o estabelecimento de uma estratégia de inovação na qual o serviço de emprego pode e deve ajudar.

Octávio Oliveira explicou ainda que terá de haver pró-actividade por parte do desempregado. “Tem que ser o próprio a ter uma atitude activa e a enfrentar a solução, não é só inscrever-se no centro de emprego, isso é pouco”.

Finalmente, o responsável disse que o Brasil “tem um grande conjunto de oportunidades ao nível das arquitecturas e engenharias”, muito por causa dos próximos eventos desportivos que lá se realizarão”.

Haverá ainda uma franja de jovens diplomados que “devem tornar-se empreendedores. A criação de empresas não é uma varinha mágica que resolve os problemas, mas deve resultar de uma avaliação de diagnóstico”.

Leia a entrevista na íntegra.

Para estes, o IEFP tem programas de apoio à criação de empresas. A “muito curto prazo”, por outro lado, haverá mais iniciativas destas

Áreas de procura

Profissionais de Tecnologias de informação
Reino Unido, França, Suécia, Finlândia, Noruega, Brasil.

Enfermeiros
Reino Unido, França, Noruega e Suíça.

Psicólogos clínicos
Noruega.

Construção civil e obras públicas
Brasil, França, Bélgica e Holanda.

Animação Turística, desportiva e Hotelaria
Espanha, França.

Arquitectos e Engenheiros
Brasil e Alemanha.





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