Mocambique prende responsável por matança de elefantes e rinocerontes



As autoridades moçambicanas detiveram o cabecilha de uma rede internacional de caça furtiva, responsável pela matança de rinocerontes e elefantes na Reserva Natural do Niassa, no norte de Moçambique.

Mateso Chupi, de nacionalidade tanzaniana, era procurado pelas autoridades daquele país desde 2013 e pelas de Moçambique desde 2014 pelo seu envolvimento na caça furtiva na Reserva Nacional do Niassa. Na altura da detenção, que ocorreu na província de Cabo Delgado, também no norte de Moçambique, estava na posse de documentos de identificação moçambicanos falsos.

Crê-se que a rede da qual Mateso Chupi era o alegado cabecilha seria a maior a actuar na região, possuindo fortes ligações a uma rede de traficantes de marfim e de chifres de rinoceronte chinesa.

Este tráfico está a dizimar pupilações inteiras de elefantes e rinocerontes, como lhe demos conta aqui, alertando para uma petição em curso para acabar com todo o comércio de marfim, única forma de acabar com o tráfico.

Só em Moçambique estima-se que a Reserva do Niassa tenha perdido cerca de 60% ods elefantes para a caça furtiva.  E a Administração Nacional das Áreas de Conservação de Moçambique refere também que 295 rinocerontes foram mortos apenas no primeiro semestre deste ano, na zona transfronteiriça do Grande Limpopo, que incluí os parques nacionais do Limpopo, Moçambique, Krueger, África do Sul, e Gonarezhou, Zimbabwe.





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