Construção sem plástico para assinalar Dia Internacional da Arquitetura



Já todos fomos alertados para a necessidade de banir os plásticos das nossas vidas. Mas diz a Quercus que nos esquecemos frequentemente de uma área muito importante: a arquitetura, responsável pela construção dos edifícios onde 60% de recursos de construção derivam do petróleo — embalagens dos materiais de construção, isolamentos, pavimentos ou caixilharias são alguns exemplos.

De todos os resíduos de construção e demolição (RCD) gerados no setor, 35% são plásticos. Sobre o plástico produzido em todo o mundo, 20% destina-se ao setor da construção, 23% a mobiliário e eletrodomésticos, e quase 40% a embalagens.

Alguns exemplos de onde podemos encontrar plásticos ou polímeros são os isolamentos. Diz a Quercus que os mais comuns, como EPS, XPS e poliuretanos podem ser substituídos por materiais naturais como o aglomerado de cortiça, lãs minerais ou argilas expandidas. Outra área são as canalizações, mas hoje já existem no mercado canalizações em PVC 100% reciclado, evitando assim o descarte deste material. No campo dos sanitários, há empresas nacionais onde os plásticos usados em WC, como autoclismos ou tampas de sanitas, são em plástico reciclado. Nas caixilharias, a Quercus aconselha a que se evitem os modelos de PVC e se opte por caixilharias em fibra de vidro, madeira ou alumínio reciclado. Nos revestimentos interiores, pode-se optar por materiais reciclados ou materiais naturais como a cortiça ou madeira. No caso dos revestimentos exteriores, há várias soluções que fazem uso de pneus em fim de vida.

Até 31 de outubro a Quercus, em parceria com o Portal da Construção Sustentável, vai disponibilizar um caderno de encargos tipo livre de plásticos, para download nas duas plataformas.





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