Trabalhar a partir de casa permite evitar centenas de milhões de toneladas de emissões de CO2
O trabalho remoto é uma boa solução para proteger o meio ambiente. A conclusão é de um estudo da Regus, que indica que o teletrabalho, juntamente com escritórios perto de transportes públicos ou mais próximos das residências dos trabalhadores pode reduzir os níveis de CO2 em 214 milhões de toneladas por ano, até 2030.
O estudo económico, realizado por investigadores independentes, revelou que se houvesse um crescimento na utilização de espaços de trabalho flexível, as pessoas iriam poupar mais de 3,53 mil milhões de horas em deslocações de carro por ano até 2030. Por sua vez, isto significaria uma redução equivalente ao carbono absorvido por 5,5 mil milhões de árvores durante mais de dez anos.
Por exemplo, prevê-se que o Reino Unido reduza as emissões de CO2 em 7,8 milhões de toneladas até 2030 e que se poupem 115 milhões de horas em deslocações, com os trabalhadores que adotem o trabalho flexível. Os Estados Unidos da América é o país onde é possível alcançar uma maior redução de emissão de carbono anualmente: prevê-se uma redução de aproximadamente 960 milhões de horas em tempo de deslocação, bem como uma redução de 100 milhões de toneladas de CO2 em emissões.
Jorge Valdeira, Country Manager da Regus Portugal, afirma: “O trabalho flexível constitui um pequeno contributo para os objetivos em matéria de alterações climáticas – de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o mundo precisa de cortar as emissões de gases de efeito de estufa em mais de 12 a 14 mil milhões de toneladas métricas até 2030, para poder limitar o aquecimento global para 2 graus Celsius. Ao permitir que os trabalhadores se estabeleçam num local mais perto de casa, e diminuam o tempo de deslocação, seria possível reduzir milhões de toneladas de carbono todos os anos. Com o ambiente em crise, a oferta de trabalho flexível não é apenas uma medida obrigatória a nível empresarial ou pessoal, mas uma medida que também beneficia o planeta”.