Nasceram nove linces-ibéricos no Algarve em 35 horas



As crias das linces Fresa, Juncia e Juromenha vieram juntar-se às duas que haviam nascido na passada semana e aumentar para 11 o número de crias nascidas em 2020 no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico (CNRLI), em Silves.

Na quinta-feira, dia 9 abril, às 18h56, Fresa, de 11 anos, deu à luz uma ninhada de quatro crias, fruto do seu emparelhamento com Drago. “É a sua terceira ninhada de quatro crias que, a desenvolver-se como esperado, poderão elevar a sua contribuição total para a recuperação da espécie na natureza a 14 animais. Mãe e crias estão bem, estas desenvolvendo-se normalmente”, revelou o ICNF, entidade responsável pelo CNRLI, que é financiado pelo Estado português e pela empresa Águas do Algarve, no âmbito das medidas de compensação ambiental pela construção da Barragem de Odelouca.

Na sexta-feira, dia 10, às 4h48, “Juncia iniciou o seu parto que acabaria por resultar em 3 crias, após o seu emparelhamento com Fresco, macho fundador do CNRLI e nascido em 2010 na mesma ninhada da fêmea Fresa”.

Cerca de 24 horas depois, Juromenha deu à luz duas crias, fruto do seu emparelhamento com Madagáscar. Já nos primeiros dias deste mês tinham nascido as duas primeiras crias de lince ibérico de 2020 no CNRLI.

Este ano deverão nascer entre 37 e 45 crias de lince-ibérico nos cinco centros de reprodução em Portugal e Espanha, segundo o Programa de Conservação Ex-situ. Os cinco centros onde se faz reprodução do lince-ibérico em cativeiro são La Olivilla, Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico (CNRLI) em Silves, El Acebuche (Doñana), Zarza de Granadilla e Zoo de Jerez.​





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