Portugal reduziu cerca de 1 milhão de CO2 na produção de eletricidade



Com o fim anunciado de várias centrais a carvão por toda a Europa, Portugal não fica atrás, e tem um plano de fecho agendado para 2021 na do Pego e para 2023 em Sines. Com a redução da produção nestas centrais, já se começam a ver alguns dos resultados que se esperam vir a atingir, e que são de longe, muito positivos.

A Associação ZERO analisou os dados disponibilizados pela Redes Energéticas Nacionais (REN) e concluiu que nos meses de março e abril, foram reduzidas quase 1 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Os dois meses tiveram um decréscimo de, respetivamente, 370 mil toneladas e 590 mil toneladas de emissões deste gás nocivo.

A ZERO afirma que estes números resultam do facto de já não se queimar carvão em Portugal desde 14 de março, ou seja, há mais de 54 dias. Além disso, a central de Sines está parada desde janeiro.

Neste período observou-se também um aumento de 14,5% de fontes renováveis na produção de eletricidade, em comparação com o período homólogo de 2019. Porém, continuou a haver uma quebra no consumo de eletricidade.

A Associação justifica esta mudança: “Tal deve-se acima de tudo a uma consequência dos preços de mercado do carvão, dos custos associados às emissões (taxas e impostos), e da competitividade e disponibilidade de outras alternativas”, como é o caso das energias renováveis e das centrais de gás natural que são mais eficientes.





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