Primeira semana de desconfinamento: qualidade do ar manteve resultados positivos em Lisboa



Os dados disponibilizados pela Agência do Ambiente têm revelado, durante o período de março e abril, uma melhoria significativa nos níveis de poluição do ar na cidade de Lisboa. O confinamento da população e a redução de tráfego nas cidades devido ao Coronavírus são os principais fatores para esta mudança.

A Associação ZERO revelou que, de 4 a 8 de maio, os níveis de dióxido de azoto (NO2) na capital do país mantiveram-se baixos comparativamente à média das concentrações de 16 a 30 de abril (desde o estado de alerta e o fim do de emergência). Na Avenida da Liberdade verificaram-se 20 ug/m3, em Entrecampos 14ug/m3 e nos Olivais 8ug/m3, ou seja, resultados muito positivos ao contrário do que se esperava para a primeira semana de ‘ligeira reabertura’. A média do período de dias úteis do estado de alerta e de emergência tinha sido de, respetivamente, 22ug/m3, 19ug/m3 e 16 ug/m3.

O NO2 é um gás de efeito de estufa proveniente nas cidades dos processos de combustão, mais propriamente dos veículos a combustível. Além de poluir o Planeta, trás consequências para o ser humano a nível de problemas respiratórios e de outros danos para a saúde.

Com o retorno da rotina na cidade de Lisboa, a ZERO “apela para a capacidade de implementarmos de forma justa e progressiva um conjunto de medidas que consigam no futuro garantir o cumprimento da legislação e melhorem a qualidade de vida numa das áreas mais nobres da cidade.”





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