Um pouco de silêncio no centro da cidade. Será este o parque do futuro?



Neste esquema, cada corredor, envolvido por vegetação, teria uma espécie de porta de entrada e, na outra ponta, uma saída, existindo ainda uma indicação com informação se esse caminho estaria a ser utilizado por outro visitante do parque, ou se estaria disponível para caminhar. Existem ainda áreas de vegetação mais altas do que outras, devidamente concebidas para que cada visitante possa ver-se cercado pela natureza ao mesmo tempo que consegue olhar à volta de todo o parque.

“Idealizado para ser construído em ambiente urbano, este tipo de parques em espiral são uma das melhores soluções para que as pessoas se possam isolar do barulho das cidades, ao mesmo tempo que garantem um encontro com a natureza”, diz Chris Precht, um dos designers da equipa do Studio Precht, na Áustria.

Os visitantes caminharão pelo chão de granito e, apesar de estarem visualmente separados a maior parte do tempo, conseguem ouvir as passadas dos vizinhos para não se sentirem isolados. Os corredores de arbustos imitam os padrões ondulantes de um jardim zen japonês até ao centro, com fontes de água.

“Precisamos de mais lugares para fugir. Os centros das cidades não devem ser definidos pelos seus edifícios, mas pelas possibilidades que nos permitem fugir para a natureza. Em vez de bancos, trânsito e edifícios comerciais, os centros das cidades devem ser redesenhados à volta de parques, áreas selvagens e vegetação”, acrescenta Precht.

 





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