Avistada espécie rara de águia ibérica em Trás-os-Montes



Tem um estatuto e conservação “Criticamente em Perigo” em Portugal mas poderá estar de regresso ao território transmontano. O sistema de foto armadilhagem instalado no Douro Internacional ter registado esta espécie pela segunda vez num período de dois anos, revelou a associação Palombar.

A recolha das imagens da águia-imperial-ibérica foram feitas no Parque Natural de Douro Internacional (PNDI) em 2018, no concelho de Miranda do Douro, e mais recentemente no final de abril, no concelho Mogadouro, no Campo de Alimentação de Aves Necrófagas (CAAN), instalado nas proximidades da aldeia de Bruçó.

“Atualmente, esta espécie está restrita como nidificante em Portugal e em Espanha, constituindo por isso um endemismo da Península Ibérica e é uma das aves de rapina mais ameaçadas da Europa, estando igualmente entre as mais raras a nível mundial, tendo um estatuto e conservação ‘Criticamente em Perigo’ em Portugal”, indicou José Pereira, biólogo da associação, citado pea agência Lusa.

Esta é uma das aves de rapina mais ameaçadas da Europa, estando igualmente entre as mais raras a nível mundial, tendo um estatuto e conservação “Criticamente em Perigo” em Portugal

De acordo com um comunicado da Palombar esta “é uma águia de grandes dimensões que se caracteriza pelas asas compridas e largas e a cauda relativamente curta. A cabeça e o bico são maciços. A plumagem atravessa seis fases distintas até atingir a coloração de adulto. Esta é praticamente negra, com as penas da parte posterior da cabeça e da nuca douradas. Nas asas, um bordo branco de dimensões variáveis delimita os ombros. A base da cauda é cinzenta clara com uma barra terminal larga de cor preta”.





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