Portugueses estão mais preocupados com o setor automóvel a nível ambiental



O setor automóvel é responsável por uma grande parte das emissões de gases poluentes para a atmosfera. Nas cidades, devido à grande concentração de população e de veículos, é possível observar o acumular de todos estes gases nos indicadores de qualidade do ar, que geralmente marcam valores muito altos de concentração.

Um novo estudo do Observador Cetelem Automóvel 2021 entrevistou pessoas de 15 países diferentes, entre eles Portugal, chegou à conclusão que a consciência ambiental e a sensibilização para as alterações climáticas gerou uma mudança no pensamento das populações face a este setor.

Portugal foi o segundo país com a percentagem mais alta (83%) em que os inquiridos concordaram com as críticas ambientais ao setor automóvel, sendo apenas ultrapassado pelo Brasil. Em todos os 15 países inquiridos este valor é superior a 50%. Mesmo nos Estados Unidos, com o conturbado quadro político sobre o ambiente, esta opinião é partilhada por 68%.

Porém, a Bélgica, a França e a Alemanha distinguem-se como os países menos críticos nesta vertente. A Cetelem justifica esta situação como uma “expressão de uma forma de maturidade no julgamento”, explicando que a “crítica faz agora parte da opinião pública, como se fosse óbvia, e os debates contraditórios levaram a que surgissem pontos de vista opostos que vieram moderá-la”.

Relativamente aos veículos mais poluentes, 80% considera que devem existir limitações de dióxido de carbono (CO2), 63% que devem impor-se limitações à cilindrada e 62% que os impostos para esses veículos devem aumentar.

Em comparação a outros setores, como a construção, o da energia e o da agricultura, grande parte dos inquiridos consideram que o do automóvel continua a ser o mais criticado. Partilham desta opinião 53% dos portugueses, 59% dos italianos e 63% dos espanhóis.





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