Vem aí a 27ª Edição do CineEco



Está quase a chegar a 27ª edição do CineEco, e o Município de Seia acaba de divulgar as novidades do Festival que trará a Seia um número recorde de documentários sobre Ambiente e temáticas relacionadas com as dinâmicas do ser humano no planeta.

O Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela decorre de 9 a 16 de outubro, na Casa Municipal da Cultura de Seia e, conta este ano, com cinco Ecotalks, três ante-estreias nacionais, 10 longas-metragens internacionais e diversas atividades paralelas. Portugal, França e Espanha são os países com maior representação cinematográfica na Competição Oficial da presente edição que, este ano, recebe um número recorde de mais de 90 filmes de mais de 20 países – dos quais 35 são portugueses.

Logo no primeiro dia do certame, a 9 de outubro, será exibido o documentário “O Lago Sagrado, Uma viagem por uma estrada profunda e gelada”, com a presença da realizadora Carla Varanda e do fotógrafo Mário Lisboa. A projeção do filme será antecedida pela inauguração da mostra fotográfica sobre o lago gelado de Baikal, na Rússia, patente de 9 de outubro até 30 de novembro. O concerto de abertura do CineEco ficará a cargo da banda portuguesa Anaquim.

Nos dias 10, 11, 12, 14 e 15 de outubro decorrerão as Ecotalks sobre temáticas atuais associadas ao cinema e ao ambiente, contando com a participação de nomes como Christiane Torloni, atriz brasileira e realizadora do filme “Amazónia, o Despertar da Florestania”, premiado na edição passada; Chico Guariba, diretor da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental de São Paulo; Jorge Pelicano, cineasta e repórter de imagem; Diogo Reffóios, nómada digital; Joana Sá, pianista, improvisadora e compositora; Cristina Branquinho professora de Ecologia e investigadora, entre outros.

Este ano, o CineEco será ainda ‘palco’ para três ante-estreias nacionais, uma já anunciada, o documentário “La Croisade” – filme gaulês do realizador e ator Louis Garrel, que integrou o novo departamento de Cannes “Cinema for the Climate”. As restantes duas ante-estreias serão brevemente reveladas.

No dia 13 de outubro, Dörte Schneider, especialista certificada em matéria de educação e sensibilização para uma produção mais verde, fará uma palestra sobre “Green Shotting”, com o objetivo de sensibilizar e informar o setor audiovisual para a adoção de práticas ambientais sustentáveis e promoção dos mesmos como agentes de mudança para integração de modelos de produção mais verdes.

De 9 de outubro a 30 de novembro estará também patente no Foyer Auditório a mostra “Artes Plásticas – Projeto ReciclARTE”, da companhia ASTA Teatro. Esta exposição integra artes plásticas, teatro, música mas também lixo, para a criação de diversos objetos artísticos e com o intuito de combater o insucesso escolar e educar para a reciclagem, reutilização e reaproveitamento de resíduos.

No último dia, em parceria com o Festival DME, poderá ser vista a instalação interativa “Lugares Invisíveis”, uma mostra com paisagens sonoras e visuais que impelem à reflexão sobre o meio ambiente, diferentes níveis de poluição e a nossa relação com o planeta.

“A resiliência do CineEco é reveladora da pertinência da temática ambiental nos dias de hoje. Curiosamente, os 27 anos deste Festival cruzam-se com episódios marcantes que aconteceram no mundo e, em particular, na nossa sociedade como é o caso dos incêndios de 2017, a desflorestação da Amazónia e de outras manchas verdes, os mais recentes incêndios nos EUA, Austrália, as cheias devastadoras que aconteceram este ano na Europa, o recrudescimento de fenómenos cada vez mais extremos. Este ano, o CineEco regressa com sentido renovado de missão pelo cinema, pela divulgação de jovens realizadores nacionais, pela educação ambiental da comunidade, mas também pelo apoio à cultura e ao cinema”, afirma a Direção do Festival.





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