Tudo o que sempre quis saber sobre estrelas cadentes

O que são? Como foram formadas? Respondemos a estas e outras perguntas para que saiba tudo sobre estrelas cadentes

Desde o primórdio dos tempos que as estrelas cadentes estão envoltas em algum mistério e misticismo. Na Grécia Antiga ver uma estrela cadente era sinal que os deuses estavam a lutar entre si. Hoje em dia muitas pessoas associam as estrelas cadentes a símbolos místicos ou religiosos, sendo inclusive prática comum pedir um desejo sempre que se avista uma.

As estrelas cadentes são o nome comum pelo qual os meteoros são conhecidos. Na prática não são mesmo estrelas, muito menos estrelas em queda livre. Na verdade são fragmentos de asteroides que chocaram entre si, e entraram na atmosfera terrestre a alta velocidade.
Ao entrarem na atmosfera estes fragmentos incendeiam-se e deixam um rasto luminoso no céu. É esse brilho que conseguimos ver a olho nu e associamos às estrelas.

Enquanto vagam pelo espaço, estes fragmentos são denominados meteoroides, sendo que depois de atravessarem a atmosfera, se forem grandes o suficiente, acabam por colidir com a superfície da Terra e passam a ser chamados meteoritos. As estatísticas indicam que a maior parte deles cai diretamente nos oceanos.

Estrela cadente e cometa. Quais as diferenças?

Os cometas, ao contrário das estrelas cadentes, não são pedaços de asteroides, mas sim aglomerados de poeira, rocha e gelo com um núcleo formado por gases congelados. No caso dos cometas as órbitas à volta do Sol costumam ser muito alongadas. Ao aproximarem-se do astro-rei os gases são aquecidos pela radiação e geram uma cauda.

Ao terem órbitas fixas, os cometas podem ser vistos do nosso planeta em intervalos de tempo específicos. Este é o caso do famoso Halley, que nos visita a cada 76 anos. Outros demoram milhares ou milhões de anos a reaparecer.

As estrelas cadentes são raras?

Ao contrário do que se pensa as estrelas cadentes são muito comuns. Mas, por norma, os seus rastos luminosos duram muito pouco tempo, o que impossibilita, a maior parte das vezes, a sua observação. As exceções são as chuvas de meteoros, fenómeno muito apreciado pelos entusiastas do espaço. Esta “chuva” acontece quando o nosso planeta passa pelo rasto de um cometa. Nesta altura um grupo de meteoros é “apanhado” pela atmosfera terrestre e forma um fenómeno visual muito interessante.