“Há uma iliteracia muito grande sobre como encarar a vida moderna”, diz o investigador Alexandre Quintanilha
Combater as alterações climáticas e descarbonizar a sociedade são dois objetivos estratégicos para o futuro da nossa espécie. Mas cada nação tem de dar o seu contributo. E Alexandre Quintanilha, no seu duplo papel de investigador e deputado, está completamente envolvido na elaboração e aprovação de uma robusta legislação que responda aos desafios da atual emergência climática. E espera que esta nova lei de bases tenha, no mínimo, o mesmo impacto na sociedade que teve a lei de combate à toxicodependência – cuja comissão foi presidida por si e que se tornou um caso de estudo mundial.
Ao longo da sua vasta e diversificada carreira, Alexandre Quintanilha deu importantes conteúdos para a Ciência. Desenvolveu estudos relevantes na área da Física Teórica, nomeadamente sobre supercondutores, e acabou na Biofísica – investigando membranas biológicas e eritrócitos. E os resultados destes trabalhos mereceram destaque e publicação nas mais prestigiadas revistas científicas.
No Porto, onde se fixou no final da década de 90 do último século, Alexandre Quintanilha também deixou a sua marca de cientistas e de cidadão. Fundou o Instituto de Biologia Molecular e Celular e presidiu ao i3s – Instituto de Investigação e Inovação – ambos ligados à Universidade do Porto. Foi, igualmente, presidente do Instituto Nacional de Engenharia Biomédica (INEB) e integrou o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP).